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Resenha

Está aqui a resenha do livro Introdução à Linguistica


É uma obra que não exige do leitor um conhecimento sobre lingüística, uma vez que é uma introdução a ela. Com escrita bem fundamentada e de fácil compreensão é muito interessante para ser lida e estudada desde que você necessite dessa ciência para sua formação ou habilidade profissional, ou seja, para professores, estudantes e pesquisadores na área de letras e comunicação.


CARBONI, Florence. Introdução à lingüística. Belo Horizonte. Autêntica: 2008 – 94 p.

Esta obra traz uma introdução ao estudo da lingüística por Florence Carboni. Pais italianos, mas emigraram para Bélgica onde Florence nasceu em 1952. Doutora em lingüística pela Université Catholique de Louvain (UCL), Bélgica. Já atuou na Itália, na Bélgica e trabalha atualmente no Brasil na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Publicou outros livros e alguns artigos, entre eles: Eppur si parlano – etude diachronique d’un cas de contact linguistique dans le RS, Brésil e A linguagem escravizada – língua, história, poder e luta de classes, em co-autoria com o historiador Mário Maestri.

Este livro aborda o estudo da lingüística em cinco capítulos interessantíssimos, começando pela lingüística pré-histórica, falando das primeiras descrições lingüistas como a dos sumérios, assírios, e a relação do sentido com a materialidade da linguagem, onde fala sobre o sentido da palavra e seu significado; aborda a lingüística comparatista e histórica no capítulo II; em a lingüística estruturalista aborda Saussure e outras correntes do estruturalismo que seria o estruturalismo estadunidense e o europeu; fala sobre a lingüística da enunciação em lingüística e prática e termina abordando outros campos disciplinares que é a sociolingüística, um campo estudado por muitos e que hoje o conceito que predomina é o de William Labov.

É uma obra que não exige do leitor um conhecimento sobre lingüística, uma vez que é uma introdução a ela. Com escrita bem fundamentada e de fácil compreensão é muito interessante para ser lida e estudada desde que você necessite dessa ciência para sua formação ou habilidade profissional, ou seja, para professores, estudantes e pesquisadores na área de letras e comunicação.

Herlan José Tenório Ferreira

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O tombo das religiões

Nos últimos tempos as religiões têm sofridos ataques por partes de posições governamentais. Será a tradição religiosa uma ameaça?

No fim de 2009, o presidente da república do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou, sem ter lido por completo, o III Programa Nacional de Direitos Humanos que prevê, entre outras coisas, impedir a ostentação de simbolos religiosos em estabelecimentos públicos.
A ação pragmática C, do 6ª objetivo estratégico do PNDH-3 e de responsabilidade da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República; Ministério da Cultura; Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República, pretende eliminar, por exemplo, os crucifixos ostentados em prédios da união como foruns e Superior Tribunal de Justiça.

Obviamente que as religiões não ficaram de brasos cruzados. Mais especificamente, os católicos, que formam a principal religião do Brasil, desde o século XVI, introduzida por missionários que acompanharam os exploradores e colonizadores portugueses nas terras do país recém-descoberto, se puseram contra, alegando que "Os símbolos religiosos expressam a alma do povo brasileiro e são manifestação das raízes históricas cristãs que ninguém tem o direito de cancelar".

Como o catolicismo é a religião oficial do Brasil e uma das que mais expressa através de simbolos, sentio-se ofendida e reivindicou. Mas não é somente o catolicismo e no Brasil que isto acontece. Na França uma estratégia do governo pretende eliminar a Burca, traje utilizado pelas mulheres mulçumanas.


Alegando que as burcas podem esconder bombas dos radicais islâmicos, proíbir o usu do véu é uma meta possível para os franceses. Levando em consideração o número de islâmicos no país, as pouco mais de 2 mil mulheres que utilizam a veste chega a ser insignificante.

O que se imagina com ambos os casos é que a maioria não tem opinião e que mais vale atropelar a cultura de um povo em virtude do benefício e do agrado de poucos.

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Arruda foi preso, mas não pelo que a gente pensa

O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, foi flagrado recebendo proprina em um esquema que já atualva a mais de dez anos e movimentava milhões. Na semana passada ele foi preso, mas não por este motivo

Na semana que antecedeu o carnaval, um fato histórico tirou a atenção dos brasileiros das pernas das rainhas de baterias convertendo-a para a política: pela primeira vez, desde redemocratização, em 1985, um governador foi preso em pleno exercício do cargo.

José Roberto Arruda, governador do Distrito Federal pelo DEM, que foi flagradro por câmeras escondidas recebendo R$ 50 mil em caixa dois, anunciou o afastamento do cargo por intermédio de uma carta à Camara Legislativa na qual se defendia dizendo-se inocente.

Mas o que mais incomoda os brasileiros é o fato de que ele não foi preso por corrupção, mas sim por tentar dificultar a investigação da Polícia Federal. Ele e mais alguns aliados tentaram subornar o jornalista Edimilson Edson do Santos para que ele desqualificasse a denúncia feita por Durval(que fez as filmagens de Arruda e o denunciou). Em troca do favor foi oferecido a quantia de R$2 milhões.

A prova do crime foi um bilhete escrito pelo próprio Arruda para Edimilson. O jornalista pegou o bilhete e marcou um encontro com um dos homens de Arruda. No encontro Edimilson recebeu uma sacola com R$ 200 mil. Na ocasião o jornalista filmou a conversa com uma webcam escondida em um rádio-relógio. Com o bilhete, o filme e o dinheiro nas mãos Edimilson prestou depoimento a policiais e procuradores em que descreveu detalhes sobre a tentativa de suborno.

Entenda a carreira de Arruda

Em 1986 Arruda começa sua carreira como diretor da Companhia Energética de Brasília;

Em 1992 é nomeado secretário de Obras do DF;

Em 2001 foi acusado de violar o painel de votação do Senado, na sessão secreta que cassou Luiz Estevão. Primeiro, negou o crime. Mas depois assumiu e chorou ao renunciar - Para não ser preso;

No ano seguinte foi eleito deputado federal pelo PFL;

Em Novembro de 2009, foi acusado de pagar propina a deputados. No outro dia surge um vídeo em que o governado recebe R$ 50 mil - destinado para a compra de panetones para crianças carentes brincadeira um negócio desses;

Em 10 de dezembro é espulso do DEM;

Em 4 de fevereiro de 2010, Antônio Bento, suposto representante de Arruda, entrega uma sacola com R$200 mil ao jornalista Edimilson Edson. Esse valor era apenas uma parcela do suborno que compraria o depoimento do jornalista;

No dia 11 de fevereiro o STJ determina a prisão preventiva de Arruda e outros quatros envolvido.

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